sábado, 9 de junho de 2012

Educação X Escola

Vou começar essa postagem lhe fazendo uma pergunta: o que é a escola? E o que é educação?
Eu já estive em sala de aula como professor de ensino médio e lhe respondo que a escola é uma instituição assim como são a igreja, o museu, a família. A escola, você pode dizer: "É onde se aprende". Eu diria que a escola não é o local onde se ensina as pessoas, mas sim o local onde se transmite conhecimentos entre gerações de diferentes épocas e que são válidos para a vida. São esses conhecimentos que farão os futuros cientistas que moldarão o futuro das sociedades do amanhã. A escola é o local onde trabalha o professor.
Mas, e a educação? Existe diferença entre escola e educação? Sim.
Eu compreendo a escola, como disse, o local onde o professor exerce sua arte que é a transmissão do conhecimento, ou seja, ensinar. Já a educação, tem mais a ver com o controle dos anseios, dos desejos, do controle do pensamento e da alma. E o professor, como se enquadra nesse contexto? Eu compreendo o professor como um transmissor de um conhecimento específico. É ele que introduz o aluno numa área determinada do saber. Por exemplo, o professor de português vai fazer o aluno aprender português; o de matemática, matemática; o de geografia, geografia, etc. Não vejo o professor como educador, e sim alguém que ensina e, vez em quando, educa. Educação é aquilo que a escola tem que desempenhar para continuar existindo.
Bem, se você me acompanhou até aqui e conhece a realidade educacional do país, você sabe que quando terminamos os estudos temos a impressão que não sabemos de nada, não é? E porque disso?
Bom, lamento lhe decepcionar mas o molde que a escola tomou hoje é esse mesmo: não ensinar nada e não educar ninguém. Até os professores ficam meio perdidos entre o dever para com sua profissão e a imposição de um modelo de engenharia social que ele emprega, às vezes, sem se dá conta. Ex: fragmentação e descontextualização de ensino que se dá quando o professor pede fotocópias de pedaços de textos para os alunos interpretarem. Diga-me, qual conhecimento novo realmente é transmitido ali? Se você tem filhos matriculados perceberá isso. E aqui não importa se seu filho esteja em escola pública ou privada. Ou seja, a escola não ensina o sujeito a pensar criticamente e ser capaz de analisar, interpretar as situações da vida.
Desde já algum tempo, tem havido uma estupidificação, através da escola e da educação, do povo. Se você que lê este texto for pedagogo e aprendeu na cartilha de John Dewey, Piaget e Paulo Freire, me perdoe mas você perdeu tempo. John Dewey foi muito desonesto para com seu país e, que para se fazer intelectualizado (este é o pai da idiotalização do povo norte-americano), se tornava inacessível quando escrevia de forma incompreensiva. Para Piaget, gostaria de fazer uma pergunta: o que é educação? A teoria de educação que ele praticava na Suíça, pode ser aplicada numa tribo indígena brasileira? E o que dizer de Paulo Freire? Esse embusteiro-mor foi transformado, no governo Dilma, em patrono da educação do país. Bem, tudo que ele produziu foi o chamado 'método Paulo Freire' de ensino, que não reduziu nenhuma taxa de analfabetismo no país (quantos analfabetos ainda temos? E quantos milhões de outros sabem ler um texto mas não o compreendem?). Esse charlatão sabia que o método não era dele e sim do pastor norte-americano Frank Laubach que quando em visita a Pernambuco, em 1943, distribuiu cartilhas de alfabetização com cunho religioso às pessoas. Nestas, destacavam-se os valores familiares, a paz social, a fé em Deus. Paulo Freire pegou a ideia e inventou sua própria cartilha de cunho também social, mas marxista: luta de classes,  ateísmo, idiotização das massas, etc. Isso, até hoje, é o que está presente no ensino brasileiro.
 O Ministério da Educação quando democratizou, ou seja, quando expandiu a educação para o povão, não levou (e não leva) em conta a qualidade do que era (é) repassado às massas. O que acontece hoje nas escolas brasileiras é que há milhares de embusteiros enganando as crianças, os adolescentes e os universitários. Muito deles são marxistas que pregam a ideologia da luta de classes (e o "metódo" Paulo Freire), mas que estão ali graças aos que vivem nas favelas, não abrem mão de andar de carro novo e não abrem mão também de vantagens pecuniárias cada vez maiores. Quantos destes tiram um dia de domingo para levar seus conhecimentos aos favelados?
 Eu tiro. E não tenho carro: nem novo e nem velho.

Voltarei a tratar sobre esse tema.

Meu nome é Antonio Ribeiro











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