domingo, 16 de dezembro de 2018

Caros leitores e amigos deste blog, após seis anos sem nenhuma postagem, tempo este que foi utilizado para estudos, comunico-lhes a volta ativa deste blog.
Como sempre, o mesmo tratará de temas relacionados à política, geopolítica, economia, história e temas afins.
Espero que gostem também dos novos conteúdos.
Tudo de bom!

Antônio Ribeiro

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Além do Bem o do Mal

Tomo o título emprestado acima do filósofo alemão Friedrich Nietzsche para tratar um pouco sobre os temas da vida.
Estava eu passeando pela cidade em que moro e encontrando amigos, entre um assunto e outro, acaba-se por se falar das coisas atuais e do momento que vive a democracia brasileira que são as eleições para a escolha de vereador e prefeito.
- São uns ladrões! Querem só roubar os cofres públicos!
- Política? Não quero nem ouvir falar!
Esses comentários de alguns amigos é o que está nas cabeças das pessoas de modo em geral. Mas eu fico mais próximo do pensar do poeta, também alemão, Bertold Brecht : "O que não sabe é um imbecil, o que sabe e se cala é um criminoso."
Claro que sabemos que há muitas e muitas razões para o cidadão estar desconfiado e até irritado com o atual quadro de candidatos que se apresentam com o intuito de representar outros cidadãos frente ao poder, mas o cidadão (o votante) precisa ir além. Já que é obrigado a votar, que escolha aquele que reúna as condições ideais que defendeu um outro alemão, o sociólogo Max Weber: vocação, paixão, responsabilidade.
Quem, em sua cidade, que além das qualidades acima também possui caráter, honestidade, generosidade e coragem? Pense. Reflita. Decida. Quem, em sua cidade, sabe que a palavra candidato vem de cândido, puro?
O candidato ideal tem que estar além do bem o do mal e entender que o Estado é o conjunto de instituições que tem como função a de legislar, julgar, executar para o bem do cidadão. Que quem realmente é detentor do poder é o cidadão.
Me recuso a acreditar que dentre todas as pessoas que se apresentam no atual meio político não exista um, um único candidato que não tenha tendências de cleptomaníacos. Me recuso a acreditar que não exista um único candidato sério e com consciência em saber que o cargo não pertence ao partido em que está filiado e nem a ele, mas sim ao povo que o elegeu e que portanto, qualquer aliança, acordo, conchavo devem ser feitos unicamente com o povo, para o povo e com o povo, pois o povo o coloca por meio do voto e também o retira do cargo por meio do voto. Ou seja, um candidato, que depois se torna vereador e/ou prefeito, é um cidadão que está prestando um serviço para outros cidadãos. É muito bem pago por isso e, portanto, o mínimo que se espera é que seja competente, consciente e responsável.




Meu nome é Antonio Ribeiro
  



quarta-feira, 4 de julho de 2012

Krokodil


De certa forma, os filmes de zumbis e mortos-vivos prepararam nosso imaginário para as imagens que acompanham este artigo. Tudo começa com um esverdeamento da pele, escamação, putrefação e apodrecimento dos tecidos. Surgem feridas que aumentam até o desaparecimento dos músculos e nervos que cobrem os ossos e o resultado são verdadeiros mortos-vivos agonizando até a morte certa. Em muitos casos, também os ossos são carcomidos por uma acidez mortificante que lembra as mais horripilantes produções cinematográficas. Estes são os efeitos da droga mais popular da Rússia, o krokodil, e suas imagens distribuídas pela internet nos evocam um profundo medo sobre o que pode vir da macabra combinação entre a indústria farmacêutica, o narcotráfico e as políticas de “redução de danos” apoiadas pela ONU em todo o mundo. O fato é que tanto a imprensa internacional quanto as organizações de saúde pelo mundo têm mostrado uma preocupação velada e feito um certo silêncio em torno do assunto.
 
As drogas ilícitas já são uma epidemia na Rússia há bastante tempo – entre elas o ópio vindo da China, confirmando o temor milenar dos russos de uma invasão chinesa-mongol. Recentemente, um artigo do jurista e professor Walter Fanganiello Maierovitch publicado no Terra Magazine (talvez o único texto veiculado na mídia brasileira sobre o assunto), trouxe informações oficiais sobre o consumo de drogas no país do ex-agente da KGB e agora presidente Putin. São 70% de jovens com menos de 30 anos, entre os 6 milhões de usuários de drogas do país. E a situação tem se agravado com a proliferação da nova droga chamada krokodil (crocodil ou coaxial), um substituto da heroína feito à base de desomorfina, uma substância cerca de 10 vezes mais forte que a morfina. A mistura é feita pelos próprios usuários em um processo simples e caseiro.
O artigo de Maierovitch dá ênfase no interesse da única rede de farmácias que produz os medicamentos com os quais são feitos o krokodil, que são o Terpincod, o Codelac e o Pentalgin.  Os efeitos imediatos do krokodil são semelhantes aos da heroína, mas o custo para o usuário é três vezes menor.
 
A substância provoca necrose da pele, que fica enrugada e esverdeada. A acidez em face de certos insumos usados no preparo chega a dissolver o tecido ósseo.  As mortes decorrem de (1) envenenamento do sangue, (2) pulmonite, (3) meningite ou (4) putrefação. 
 
Não é difícil perceber uma tendência ao barateamento e maior acessibilidade de drogas que se tornam cada vez mais pesadas e mortais. No Brasil, desde a popularização da maconha o consumo de cocaína veio crescendo e hoje o crack tem substituído a cocaína, sendo que é notadamente mais forte e mortal. A divulgação de vídeos e fotos dos efeitos de drogas como o krokodil tem sido perigosa e indesejável para aqueles que defendem a liberação das drogas e pretendem lucrar com isso, já que infunde uma impressão negativa à proposta que hoje tem alcance global graças à influência de grupos ligados a centros de pesquisa psiquiátrica que as desenvolve e até de seitas que as utilizam em cerimônias místicas. Muitas agendas, portanto, seriam atendidas com a liberação total das drogas hoje ilícitas. 
Além de movimentar mais de US$ 320 bilhões no mundo, a maioria das drogas possui comprovadamente efeitos esterilizantes no corpo humano, o que reduziria a população mundial e atenderia ao anseio de centenas de cientistas e engenheiros sociais que acreditam estarem acabando com a pobreza ao impedir o nascimento de pobres, atendendo também às expectativas motivadas pelas teorias eugenistas.
 
No mundo inteiro crescem as campanhas pela legalização das drogas, concomitantemente às restrições ao uso de tabaco e álcool, usadas como artifício de credibilidade científica e demonstração de boa fé e preocupação com a saúde humana. Difícil é acreditar nesta boa fé depois de assistir aos vídeos disponíveis na internet sobre os efeitos do devastador krokodil. Mas de onde vem o interesse na liberação do uso de drogas de modo geral? Quais os reais motivos da defesa do uso para variados fins? Essa é uma pergunta difícil de responder e seria necessária uma ampla pesquisa de fontes e uma sequência de depoimentos de acesso ainda mais complicado. Uma das respostas, talvez a mais simples a partir do que temos à disposição, com certeza está na grande vantagem a uma possível governança global sobre cidadãos apáticos e sedados por prazeres mundanos e sensitivos, rebanho fácil e rentável a qualquer empreendimento de poder. Nisso também os apelos sexuais têm o seu papel, que torna o ser humano mais aberto às sugestões externas justamente por lhe faltar controle aos estímulos internos. Mas essa vantagem que o poder tem com as drogas mais fortes nos fornece uma pista a uma resposta ainda mais provável que se encontra um tanto escondida do público, embora tenha influência determinante nos rumos globais. É na possibilidade psicológica da alienação total das multidões que entra um dos fatores hoje especialmente determinantes no curso das políticas sociais globais: o poder crescente das seitas.




Meu nome é Antonio Ribeiro 

quarta-feira, 27 de junho de 2012

A Rio +20 e A Pedra da Geórgia

A mídia nos trouxe  notícias do evento que aconteceu nesse mês de junho de 2012, na cidade do Rio de Janeiro, conhecido por Rio +20.
Em explicações primárias foi um evento que tem como intuito encontar por meio de ações políticas globais, formas de proteger e salvar o planeta Terra dos humanos, seus habitantes mais predadores. Já houve evento semelhante, nesta mesma cidade, em 1992. Outros em outras cidades ao redor do mundo, com o mesmo objetivo, e outros que virão.
Tudo indica que desta vez, como das vezes passadas, houve uma decepção por parte dos ambientalista e dos ecochatosburros. A questão é que os governos, pensando sempre no crescimento econômico de seus países, não aceitam e nem assinam qualquer documento que freie suas economias. Mas vamos pensar um pouquinho: mesmo sendo assim, porque que há, massivamente, bombardeio para as populações da necessidade de proteger o planeta, não gastar água em demasia, evitar usar as sacolinhas de supermercados, alerta sobre o aquecimento global, da emissão de gases na atmosfera que vão acabar com a camada de ozônio, do derretimento das geleiras, do desmatamento e que as pessoas consumam o menos possível? Há uma insistência em promover no pensar coletivo mundial que o destruidor do planeta é o ser humano com suas atividades de consumo.
Até Hollywood traz seus filmes e seus astros com o mesmo cunho: James Cameron, aquele do Avatar, vem vez ou outra participar de reuniões ambientais na selva amazônica. Arnold Schwarzenegger, o Exterminador do Futuro, também. Vêm até aqui de avião. Pergunta: quanto CO2 o avião que traz o cineasta e o ator e político dos Estados Unidos ao Brasil, lança na atmosfera? Perguntinha insana: as duas celebridades internacionais, quando em Manaus, dormem em redes, ao ar livre, para sentir uma picadinha de mosquito ou em um luxuoso cinco estrelas da cidade que no menu serve filé de Pirarucu?
Artistas daqui e de fora dizem que o planeta é demasiadamente importante para ser destruído pela raça humana (são eles ecochatosburros ou só idiotas úteis?), além de muitas outras coisas sem sentido. Pergunta: esses mesmos pseudointelectuais e entendidos da causa ambiental desligam o ar-condicionado de seus carros em dia de calor? Para chegarem até seus apartamentos pegam a escada ou o elevador, que consome energia elétrica, que por sua vez vem de usinas hidroelétricas, ou termoelétrica, ou nuclear? Quão sustentáveis (para usar uma palavrinha que está em moda) são suas casas?
A questão aqui é que os ecochatos talvez sejam burros demais para entender que estão sendo usados como idiotas úteis na questão ambiental. Muitos cientistas ambientalistas são cínicos, nem se lixam para o planeta e pensam apenas no conforto de seus carros SUV e em suas poupudas contas bancárias, porque conhecem o que outros desconhecem. Está aí a resposta porque alguns governos não assinam documento nenhum, pois também conhecem a verdade, mas agem em áreas como a mídia, por exemplo, numa perpetuação de medo e insegurança que promovem entre as pessoas um desconforto psicológico.
Os países ricos buscam se manter na vanguarda do crescimento econômico e os pobres, se equilibram na venda de matérias-primas para os ricos que impedem a qualquer custo o desenvolvimento destes. Mas para dar uma de bonzinhos, compram os créditos de carbono dos pobres: eu produzo e poluo aqui, você não produz e nem desmata aí e eu te pago por isso.
Os professores doutores Luis Carlos Molion e Ricardo Augusto Felício, que são cientistas sérios, têm exaustivamente tentado explicar (quando a mídia lhes concede espaço, como é o caso agora da BAND) que tudo o que esses ambientalista cínicos explicam, ou não tem base científica, ou estão no mínimo, totalmente equivocados. Acontece que muitos desses cientistas trabalham para organizações e governos que cumprem uma agenda globalista de engenharia social. É dizer, uma reorganização do espaço terrestre por humanos que mereçam viver.
O programa Fantástico vem apresentando uma série dizendo que o planeta está lotado, portanto não cabe mais ninguém, e que algo tem que ser feito. Só não diz o que os globalista pensam: É chegada a hora de despoluir o planeta de certos seres humanos que são insetos sociais ou cânceres ambientais.
A intenção desses encontros ambientais, como a Rio +20 e outros que virão, em análise primária é garantir um planeta saudável para as futuras gerações. Mas a questão é que não haverá futuras gerações, pelo menos não para pobres e analfabetos. A pedra da Geórgia, localizada no estado da Geórgia, nos Estados Unidos (terra de James Cameron e de Arnold Schwarzenegger e que talvez alguns ecochatos conheçam) traz os dez mandamentos que é a meta primordial para os globalistas de manter o planeta saudável e sustentável: manter a população mundial abaixo de 500 milhões de habitantes e em perpétuo equilíbrio com a natureza, controlar a reprodução sabiamente – aperfeiçoando as condições físicas e diversidades, unir a humanidade em um novo idioma vigente, controlar a paixão , a fé e a tradição, não ser um câncer para o planeta e deixar espaço para a natureza, etc, etc.
Você que me acompanhou até aqui entende agora o que está realmente acontecendo?
Nós, seres humanos, para o planeta Terra não temos importância nenhuma. Como diz o doutor Felício: quem manda aqui são o sol, os vulcões e os oceanos.
Os engenheiros sociais globalistas, porém, entendem que é chegada a hora de realmente abaixar a população mundial, daí a promoção das políticas da questão da descriminalização do aborto, da autorização da eutanásia, depois virá a autorização para matar bebês com síndrome de down, ou que nasceram com algum outro problema genético, da autorização do casamento gay (que não se reproduzem), da promoção da laicismo global, etc, etc, etc, etc. Entendeu?


Meu nome é Antonio Ribeiro


terça-feira, 19 de junho de 2012

Do aperfeiçoamento moral à elevação espiritual


O que está acontecendo com o ser humano? A cada dia, o que nos é mais presente é a violência explícita e gratuita. Uma brutal degradação moral e espiritual do homem.
Percebe-se, portanto, ser imprescindível promovermos nas sociedades uma revolução radical. Esta crise de destruição selvagem do homem pelo homem já não podemos mais, de forma alguma, aceitar, pois a humanidade vai acabar se aniquilando por completo.
Se considerarmos o atual estado do mundo com toda sua miséria, seus conflitos, sua brutalidade destrutiva, sua agressividade interminável e percebermos que o homem continua igual: ainda é bruto, egoísta, violento, agressivo, condicionado e competitivo, é míster uma mudança estrutural.
O homem, naturalmente egoísta, construiu uma sociedade em acordância com as crises, não as financeiras, mas a do 'eu posso tudo e você não é nada'. Esta é uma crise que aprisiona a todos: uns na miséria do bolso e das letras; outros, na ignorância e no medo.
Para os que têm mais, é preciso lembrar que é impossível viver no medo, e também, mais difícil ainda, e tão importante quanto, se viver em uma sociedade doente.
E o que é uma sociedade em dias atuais? Nada mais que uma composição de diferentes instituições. Algumas conhecidas e outras não tão conhecidas assim. São instituições estatais, políticas, educacionais, eclesiásticas, etc. Também instituições como as de classes sociais, as familiares e de especializações de e para o trabalho. É óbvia a influência que essas instituições estruturadas têm na formação do nosso entendimento e perspetivas.
Por falar nas instituições eclesiásticas. Onde está Deus? Onde está Deus perante todo o mal existente no mundo? Bem, a questão aqui, e fundamentalmente, é que tentamos conceber Deus com nossas mentes humanas. Deus não é humano. Deus não pode e não deve ser medido conforme o entendimento humano. Deus se sobrepões a todos os humanos.
Há a claríssima necessidade de um aperfeiçoamento humano. Temos que sim, ter e manter a fé em alguém que é muito maior que todos nós, mas precisamos prestar mais atenção nas instituições e sociedades que criamos para que possamos ser melhores enquanto espécie. Precisamos elevar nossa condição moral para que possamos ser aperfeiçoados espiritualmente. Temos a força para isso.
Ao longo do curso da história, nós direcionamos nossos destinos. Se a estrada até aqui percorrida não foi a que buscávamos, é hora de se redesenhar o caminho para que continuemos a percorrê-la e continuarmos a escrever a história. Ou, quem sabe, como disse Fukuyama, esta talvez já tenha chegado ao seu fim e ainda não percebemos.


Meu Nome é Antonio Ribeiro


sábado, 9 de junho de 2012

Educação X Escola

Vou começar essa postagem lhe fazendo uma pergunta: o que é a escola? E o que é educação?
Eu já estive em sala de aula como professor de ensino médio e lhe respondo que a escola é uma instituição assim como são a igreja, o museu, a família. A escola, você pode dizer: "É onde se aprende". Eu diria que a escola não é o local onde se ensina as pessoas, mas sim o local onde se transmite conhecimentos entre gerações de diferentes épocas e que são válidos para a vida. São esses conhecimentos que farão os futuros cientistas que moldarão o futuro das sociedades do amanhã. A escola é o local onde trabalha o professor.
Mas, e a educação? Existe diferença entre escola e educação? Sim.
Eu compreendo a escola, como disse, o local onde o professor exerce sua arte que é a transmissão do conhecimento, ou seja, ensinar. Já a educação, tem mais a ver com o controle dos anseios, dos desejos, do controle do pensamento e da alma. E o professor, como se enquadra nesse contexto? Eu compreendo o professor como um transmissor de um conhecimento específico. É ele que introduz o aluno numa área determinada do saber. Por exemplo, o professor de português vai fazer o aluno aprender português; o de matemática, matemática; o de geografia, geografia, etc. Não vejo o professor como educador, e sim alguém que ensina e, vez em quando, educa. Educação é aquilo que a escola tem que desempenhar para continuar existindo.
Bem, se você me acompanhou até aqui e conhece a realidade educacional do país, você sabe que quando terminamos os estudos temos a impressão que não sabemos de nada, não é? E porque disso?
Bom, lamento lhe decepcionar mas o molde que a escola tomou hoje é esse mesmo: não ensinar nada e não educar ninguém. Até os professores ficam meio perdidos entre o dever para com sua profissão e a imposição de um modelo de engenharia social que ele emprega, às vezes, sem se dá conta. Ex: fragmentação e descontextualização de ensino que se dá quando o professor pede fotocópias de pedaços de textos para os alunos interpretarem. Diga-me, qual conhecimento novo realmente é transmitido ali? Se você tem filhos matriculados perceberá isso. E aqui não importa se seu filho esteja em escola pública ou privada. Ou seja, a escola não ensina o sujeito a pensar criticamente e ser capaz de analisar, interpretar as situações da vida.
Desde já algum tempo, tem havido uma estupidificação, através da escola e da educação, do povo. Se você que lê este texto for pedagogo e aprendeu na cartilha de John Dewey, Piaget e Paulo Freire, me perdoe mas você perdeu tempo. John Dewey foi muito desonesto para com seu país e, que para se fazer intelectualizado (este é o pai da idiotalização do povo norte-americano), se tornava inacessível quando escrevia de forma incompreensiva. Para Piaget, gostaria de fazer uma pergunta: o que é educação? A teoria de educação que ele praticava na Suíça, pode ser aplicada numa tribo indígena brasileira? E o que dizer de Paulo Freire? Esse embusteiro-mor foi transformado, no governo Dilma, em patrono da educação do país. Bem, tudo que ele produziu foi o chamado 'método Paulo Freire' de ensino, que não reduziu nenhuma taxa de analfabetismo no país (quantos analfabetos ainda temos? E quantos milhões de outros sabem ler um texto mas não o compreendem?). Esse charlatão sabia que o método não era dele e sim do pastor norte-americano Frank Laubach que quando em visita a Pernambuco, em 1943, distribuiu cartilhas de alfabetização com cunho religioso às pessoas. Nestas, destacavam-se os valores familiares, a paz social, a fé em Deus. Paulo Freire pegou a ideia e inventou sua própria cartilha de cunho também social, mas marxista: luta de classes,  ateísmo, idiotização das massas, etc. Isso, até hoje, é o que está presente no ensino brasileiro.
 O Ministério da Educação quando democratizou, ou seja, quando expandiu a educação para o povão, não levou (e não leva) em conta a qualidade do que era (é) repassado às massas. O que acontece hoje nas escolas brasileiras é que há milhares de embusteiros enganando as crianças, os adolescentes e os universitários. Muito deles são marxistas que pregam a ideologia da luta de classes (e o "metódo" Paulo Freire), mas que estão ali graças aos que vivem nas favelas, não abrem mão de andar de carro novo e não abrem mão também de vantagens pecuniárias cada vez maiores. Quantos destes tiram um dia de domingo para levar seus conhecimentos aos favelados?
 Eu tiro. E não tenho carro: nem novo e nem velho.

Voltarei a tratar sobre esse tema.

Meu nome é Antonio Ribeiro











quinta-feira, 7 de junho de 2012

Quero ser o presidente da República

"Todo menino é um rei, eu também já fui rei... Menino sonha com coisas que a gente cresce e não vê jamais..."




Começo a postagem de hoje com um trecho da música "Todo menino é um rei" que foi sucesso há alguns anos na voz de Roberto Ribeiro. Fala dos sonhos de meninos(as).
Quando eu era menino eu sonhava ser o presidente do país. Cresci, naveguei por cima do mar da ilusão e quem é o presidente não sou eu.
Mas, se eu fosse o presidente da República, que tipo de presidente eu seria? Bem, seguindo a filosofia do PAR (ver postagem abaixo onde trato desse assunto) eu seria um presidente muito sério. Tenho certeza que teria muitos inimigos, mas esse seria um preço pequeno a pagar. E o que é ser sério? É seguir a filosofia do PAR. Mas quero fazer uma ratificação, as únicas pessoas que seriam tratadas como reis seriam os bons. Para mim o presidente tem que estar acima de políticas. A única aliança possível seria com o povo. Somente e unicamente com o povo. além disso, eu faria mais ou menos igual ao que foi feito pelo dirigente de Singapura: extirpar o câncer antes que este crescesse
  1. Para deixar a hipocrisia de lado, apresentaria uma proposta de mudança ao Código Penal e introduziria a pena de morte no país. Para quem, comprovadamente e sem nenhuma sombra de dúvidas fosse culpado.
  2. Todos os políticos, ministros, magistrados, juízes, policiais corruptos seriam fuzilados.
  3. Todos os empresários ladrões, corruptores seriam executados.
  4. Todos os drogados teriam uma chance, uma única chance, para se livrarem da dependência das drogas. Quem rescindissem, seria fuzilado. Todo traficante seria fuzilado.
  5. Todos os pedófilos seriam fuzilados.
  6. Todo bandido que cometesse um crime como queimar pessoas vivas, como o jornalista Tim Lopes, por exemplo, ou arrastar crianças como o menino João Hélio, ou esquartejar pessoas e colocar em malas, morreria da mesma maneira. A morte seria igual ao assassinato cometido.
  7. Não haveria casamento homossexual, embora toda pessoa gay tivesse assegurada respeito a sua condição humana.
  8. Não haveria aborto. A mulher (e o homem que tivesse o conhecimento do fato) seria condenada a morte da mesma forma que ela tivesse matado o bebê; o homem, à prisão perpétua.
  9. Para quem não quisesse ter filhos, seria disponibilizado no SUS operações de vasectomia e laqueadura.
  10. Os governos federal, estadual e municipal investiriam pesadamente em educação. Quem não o fizesse, seria tirado do cargo por incompetência. No meu governo a educação viria em primeiro lugar.
O Brasil é uma grande nação, mas está doente. No meu governo, muitas outras ações eu tomaria. Eu curaria o meu país. Além disso, formaria um grupo de intelectuais para fundar as bases para uma nova base de intelectuais e que estes trabalhassem para as gerações vindouras. Karl Marx e Antônio Gramsci seriam extirpados dos cursos de pedagogia das universidades. O marxismo cultural seria extirpado das escolas e das universidades. Em primeiro lugar viriam a nação e o povo.
Um pouco antes de terminar o meu mandato, promoveria uma consulta com a sociedade explicando o que tem sido a República desde a sua promulgação: seus benefícios e seus malefícios. Conversaria com a família Bourbon e Bragança e, se fosse da vontade do povo, abriria o caminho para a volta da monarquia.
No meu governo faria valer o que está escrito na nossa bandeira: Ordem e Progresso.
Estou sonhando? Delirando? Talvez, mas é um deírio que quero ter. É um sonho que sonho com os olhos abertos.


Meu nome é Antonio Ribeiro

segunda-feira, 4 de junho de 2012

A crise europeia

Vou começar esse texto pisando em uma seara que não é bem a minha, mas que passeio relativamente bem que é a economia.
A atual Diretora-Gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), a francesa Christine Lagarde, que comanda a instituição desde junho de 2011 quando assumiu o posto anteriormente ocupado pelo também francês Dominique Strauss-Kahn, precisa visitar a Grécia. Mas não somente a Grécia dos gabinetes ou da Acrópole ateniense, mas as ruas gregas e, sobretudo, o povo grego e saber sua posição e condição nesse embate que se dá às portas fechadas. Se a Grécia tem dívidas, que pague suas dívidas. Mas a Grécia e seu povo não podem ser estrangulados nesse processo.
Na cadeia econômica produtiva o efeito se sentirá em todos os setores, e com força brutal no turismo, já que a Grécia, assim como cá nossa cidade de Foz do Iguaçu, tem sua vocação para o turismo e que impulsiona sua economia. O turismo grego é responsável por 18% do PIB do país e emprega mais de 700 mil pessoas.
Mas o que levou a Grécia a essa situação? Foi sua entrada ao Euro, a moeda comum de dezessete países da Comunidade Europeia (CE)? Foi sua tentativa de continuar como Estado paternalista? No que a Grécia acreditou que a levou a essa crise? Será se foi a crença Keynesiana que se pode superar a lei da escassez que prega que se falta o básico, emite-se e colocasse mais dinheiro na praça? Ou foi a crença no programa bolsa família grego, aquele que prega distribuir renda sem levar em conta a realidade econômica do país? Eu não sei. Cabe aos gregos olharem para sua península com lupa.
Mas e o que isso tem a ver conosco? Nada. Tudo. O Brasil não é uma ilha e está inserido na economia global. Nos destinos turísticos brasileiros, como aqui em Foz do Iguaçu, tem se percebido, já algum tempo, uma desaceleração dos gastos dos turistas estrangeiros e principalmente de turistas europeus de países como Espanha, Itália, Portugal, França, Reino Unido e, claro, a Grécia.
A realidade econômica brasileira é muito diferente da grega. Mas não esqueçamos que houve tempos que diretores do FMI vinham aqui impor suas políticas econômicas e moldar o que eles entendiam como sendo o melhor para o país e seu povo. Que não esqueçamos. Não esqueçamos também que Estado paternalista não vive por muito tempo. Que aprendamos com essa tragédia econômica europeia que na verdade é uma crise da social democracia.
Quanto à Grécia, que final terá o êxodo?

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Disparidades nacionais

Em épocas de eleições, sempre se ouve aqui e ali que agora tudo vai ser diferente e melhor.
Mas, pensando nas grandes questões nacionais, quais são as discrepâncias que verdadeiramente emperram o real e definitivo crescimento do país? Em uma rápida espiada podemos enumerar algumas, tais como:

1. Na educação ainda continuamos atrás de países com economias menores que a brasileira, devido ao fato que esta divisão de responsabilidades parece não funcionar. Legar a educação de base para os municípios e o ensino médio para os estados tem se mostrado uma decisão equivocada, pois as disparidades econômicas entre municípios e estados ricos e pobres são gritantes. Mas aqui também não é só uma questão de dinheiro, mas de gestão.

2. Ideologicamente, o pensar estrangeiro ainda molda o pensar nacional. Ainda se vê mais Halloween que o Saci Pererê; mais off que desconto; mais delivery que entrega. Onde está o hasteamento da Bandeira nas escolas? Quantos brasileiros sabem cantar o Hino Nacional? Hollywood é tão forte assim?

3. Politicamente então, o que dizer? A corrupção interna, as falhas no judiciário, prejudicam a imagem do país interna e externamente. Já passou da hora da sociedade brasileira ter outro olhar sobre o tema, outro entendimento. A qualidade dos serviços prestados aos brasileiros pelo Estado, deve ser motivo de orgulho e não de vergonha. Onde estão os estadistas desse país que possam servir de referencial aos mais jovens?

4. No campo militar, o Brasil com seus 8,5 milhões de km2 , conta com uma força de defesa média. Porém, com os recursos hídricos importantes como os aquíferos Guarani e Amazônico, recursos minerais e de um elemento essencial para a economia mundial, como o Nióbio, precisa urgentemente se repensar enquanto segurança militar e política de defesa.

5. As disparidades internas regionais Sul – Sudeste – Centro-Oeste – Nordeste – Norte emperram o entendimento e o crescimento do país como uma só nação, um só povo. O que, por exemplo, Santa Catarina sabe sobre o Acre? O que o Piauí sabe sobre Mato Grosso? O que o Amapá sabe de Minas Gerais?

6. As diferenças nos espaços urbanos que separa e segrega.

7. As diferenças de quantidade de melanina que faz com que uns sejam “superiores” que outros.

Muitas são as assimetrias nacionais. São reais e estão presentes no cotidiano dos brasileiros. Mas este país é a nossa casa. É aqui que moramos e vivemos nossas histórias. Se tem problemas, cabe a cada um de nós, em seu espaço de atuação, conhecer, discutir e tentar encontrar a solução que seja a mais próxima de uma solução justa quanto possível.


Meu nome é Antonio Ribeiro

sábado, 26 de maio de 2012

Sobre a ONU

Amigo leitor, você certamente já ouviu falar nas Organizações das Nações Unidas, a ONU, certo?
Mas você sabe onde fica, para que serve e a quem representa a ONU?
Bom, todos diriam: a ONU fica em Nova York, nos Estados Unidos e é a reunião e a voz dos países nela integrados. É naquele espaço que os povos do mundo estão representados, mas é também dessa instituição que sai as diferentes políticas para o mundo. A ONU também é a guardiã dos Direitos Universais do Homem, consagrados em Paris, em 1948.
Este documento que protege o homem enquanto espécie é antropocêntrico. Tem o homem como o centro, o coração do mundo e do tempo. Homem que é livre, racional, responsável, capaz de atos de solidariedade e de amor. Esse documento diz que todo homem nasce livre e deve permanecer livre.
Mas essa mesma ONU que diz que o homem é livre e que deve ser protegido de tiranos assassinos, também compreende que este mesmo homem é uma parcela efêmera nos cosmos. Que esse mesmo homem não está destinado a um além. Que esse homem é um produto de uma evolução; que é feito para morrer. Que esse homem não é mais uma pessoa, mas um indivíduo mais ou menos útil e em busca de prazer. Que o homem não é capaz de reconhecer a verdade e, por isso, concede suas condutas. Que esse homem vive, negocia, decide e se orienta na vida de acordo com uma aritmética de interesses e de prazeres. Que o homem, nada mais é que um triunfo de consenso sempre negociável  e, portanto, perpetuamente em adiamento.
Sendo assim, os valores do homem são as expressões dos mais fortes. Mas esses valores em si, não passam de reflexos de preferências, das frequências das escolhas. Então, são apresentados os novos "direitos do homem" com uma cara mais holística: tudo está em tudo. O homem agora tem de aceitar uma realidade que o transcende. Deve aceitar uma política tecnocrática supranacional provinda da ONU, que dita aos Estados-membro o que estes devem fazer; e aos indivíduos como devem pensar.
Nesse contexto alucinante, cada tema se apresenta como o novo modelo de realidade para a população, como por exemplo:
  1. Quando se falar em pobreza, se relacionará com o excesso de gente no planeta.
  2. Disso, à necessidade de proteger a Terra com políticas de e para o meio ambiente.
  3. Disso, ao desenvolvimento sustentável.
  4. Disso, à segurança alimentar.
  5. Disso, à saúde pública com campanhas de vacinações e tratamentos de toda ordem.
  6. Disso, à nova forma de eugenismo.
  7. Disso, às novas realidades sociais como o feminismo radical.
  8. Disso, ao novo "gênero".
  9. Disso, à nova composição e entendimento do que seja família. 
  10. Disso, à saúde reprodutiva.
  11. Disso, ao aborto.
  12. Disso, aos cuidados da saúde primária.
  13. Disso, à educação sexual.
  14. Disso, aos novos direitos humanos.
  15. Disso, ao reconhecimento em lei da homossexualidade e a proteção desta.
  16. Disso, ao desarme das mentes tradicionais.
  17. Disso, às denúncias das novas formas de intolerâncias.
  18. Disso, às novas leis.
  19. Disso, ao reforço do papel da ONU em nível local por meio de agências como ONGs que atuarão, em acordâncias com os Estados Nacionais, nos temas citados acima.
Isso no meio acadêmico é conhecido como engenharia social.
E como você pode perceber tudo isso? É fácil, é só prestar atenção nas políticas locais que tratam sobre esses temas: as sacolinhas dos supermercados, o programa Fantástico tratando dos problemas que muita gente traz para o planeta,  a imposição para que a sociedade aceite como normal o casamento entre pessoas de mesmo sexo, a nova moldagem do que seja família, a aceitação da pedofilia, a eutanásia, etc.
A questão primordial é: para onde estamos caminhando? Tudo isso me parece um novo totalitarismo.
Na história recente já conhecemos três formas de totalitarismo: o comunismo, o fascismo e o nazismo.
O problema do totalitarismo é que este se instala no seio da sociedade de forma bem sutil, quase imperceptível. O problema do totalitarismo é que este anestesia o eu, subjuga o corpo, aprisiona a mente, coloniza o espírito e inocula o charme da escravidão consentida. A ideologia totalitária é a droga que mata a capacidade de discernir o que é verdade e o que é mentira; o bem do mal.  
A história humana já teve vários agentes totalitários. Esta é a vez da ONU.


Meu nome é Antonio Ribeiro