sábado, 26 de maio de 2012

Sobre a ONU

Amigo leitor, você certamente já ouviu falar nas Organizações das Nações Unidas, a ONU, certo?
Mas você sabe onde fica, para que serve e a quem representa a ONU?
Bom, todos diriam: a ONU fica em Nova York, nos Estados Unidos e é a reunião e a voz dos países nela integrados. É naquele espaço que os povos do mundo estão representados, mas é também dessa instituição que sai as diferentes políticas para o mundo. A ONU também é a guardiã dos Direitos Universais do Homem, consagrados em Paris, em 1948.
Este documento que protege o homem enquanto espécie é antropocêntrico. Tem o homem como o centro, o coração do mundo e do tempo. Homem que é livre, racional, responsável, capaz de atos de solidariedade e de amor. Esse documento diz que todo homem nasce livre e deve permanecer livre.
Mas essa mesma ONU que diz que o homem é livre e que deve ser protegido de tiranos assassinos, também compreende que este mesmo homem é uma parcela efêmera nos cosmos. Que esse mesmo homem não está destinado a um além. Que esse homem é um produto de uma evolução; que é feito para morrer. Que esse homem não é mais uma pessoa, mas um indivíduo mais ou menos útil e em busca de prazer. Que o homem não é capaz de reconhecer a verdade e, por isso, concede suas condutas. Que esse homem vive, negocia, decide e se orienta na vida de acordo com uma aritmética de interesses e de prazeres. Que o homem, nada mais é que um triunfo de consenso sempre negociável  e, portanto, perpetuamente em adiamento.
Sendo assim, os valores do homem são as expressões dos mais fortes. Mas esses valores em si, não passam de reflexos de preferências, das frequências das escolhas. Então, são apresentados os novos "direitos do homem" com uma cara mais holística: tudo está em tudo. O homem agora tem de aceitar uma realidade que o transcende. Deve aceitar uma política tecnocrática supranacional provinda da ONU, que dita aos Estados-membro o que estes devem fazer; e aos indivíduos como devem pensar.
Nesse contexto alucinante, cada tema se apresenta como o novo modelo de realidade para a população, como por exemplo:
  1. Quando se falar em pobreza, se relacionará com o excesso de gente no planeta.
  2. Disso, à necessidade de proteger a Terra com políticas de e para o meio ambiente.
  3. Disso, ao desenvolvimento sustentável.
  4. Disso, à segurança alimentar.
  5. Disso, à saúde pública com campanhas de vacinações e tratamentos de toda ordem.
  6. Disso, à nova forma de eugenismo.
  7. Disso, às novas realidades sociais como o feminismo radical.
  8. Disso, ao novo "gênero".
  9. Disso, à nova composição e entendimento do que seja família. 
  10. Disso, à saúde reprodutiva.
  11. Disso, ao aborto.
  12. Disso, aos cuidados da saúde primária.
  13. Disso, à educação sexual.
  14. Disso, aos novos direitos humanos.
  15. Disso, ao reconhecimento em lei da homossexualidade e a proteção desta.
  16. Disso, ao desarme das mentes tradicionais.
  17. Disso, às denúncias das novas formas de intolerâncias.
  18. Disso, às novas leis.
  19. Disso, ao reforço do papel da ONU em nível local por meio de agências como ONGs que atuarão, em acordâncias com os Estados Nacionais, nos temas citados acima.
Isso no meio acadêmico é conhecido como engenharia social.
E como você pode perceber tudo isso? É fácil, é só prestar atenção nas políticas locais que tratam sobre esses temas: as sacolinhas dos supermercados, o programa Fantástico tratando dos problemas que muita gente traz para o planeta,  a imposição para que a sociedade aceite como normal o casamento entre pessoas de mesmo sexo, a nova moldagem do que seja família, a aceitação da pedofilia, a eutanásia, etc.
A questão primordial é: para onde estamos caminhando? Tudo isso me parece um novo totalitarismo.
Na história recente já conhecemos três formas de totalitarismo: o comunismo, o fascismo e o nazismo.
O problema do totalitarismo é que este se instala no seio da sociedade de forma bem sutil, quase imperceptível. O problema do totalitarismo é que este anestesia o eu, subjuga o corpo, aprisiona a mente, coloniza o espírito e inocula o charme da escravidão consentida. A ideologia totalitária é a droga que mata a capacidade de discernir o que é verdade e o que é mentira; o bem do mal.  
A história humana já teve vários agentes totalitários. Esta é a vez da ONU.


Meu nome é Antonio Ribeiro

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